O que é?

A DPOC se caracteriza pela obstrução crônica, mas parcialmente reversível, do fluxo de ar nos pulmões. É causada por uma resposta exagerada dos pulmões quando são diariamente irritados pela inalação de substâncias nocivas, principalmente as contidas na fumaça do cigarro. Esta resposta é chamada de processo inflamatório, ou seja, é a maneira pela qual o pulmão se defende dos agressores.Que inclui asma, bronquite, enfisema e bronquiectasia. DPOC é causada por um certo “exagero” dos mecanismos de defesa pulmonar, que começam a reagir com muita força a estímulos pequenos    

Quais são os sintomas?

A característica comum da DPOC é a obstrução crônica ao fluxo de ar, que resulta em:

Asma  → broncoespasmo

Bronquite → superprodução de muco no sitema respiratório

Enfisema → destruição da elastina e do tecido elástico do pulmão, com aprisionamento do ar e pouca troca de ar.

Bronquiectasia → obstrução brônquica causada por tumor, corpo estranho ou infecção.

Como desenvolve e suas conseqüências?

Na DPOC a inflamação é desencadeada pela exposição contínua do pulmão aos agentes nocivos, principalmente os contidos na fumaça do cigarro. Depois Estimulação do pulmão   →  formação de corrente que vai transformar o brônquio normal em um brônquio com os músculos contraídos.Os brônquios ficam inchados, descascados e com muito muco. As glândulas que produzem este muco começam a trabalhar mais, ficam aumentadas e o interior do brônquio fica menor e há menos espaço para a passagem do ar.Com o tempo e a irritação constante, a inflamação se torna uma cicatriz rígida que volta ao normal com mais dificuldade instalando assim a bronquite crônica.No tecido pulmonar, a “briga” leva à ruptura dos alvéolos, atrapalhando a função de trocas gasosas ocasionando o enfisema pulmonar.

 Epidemiologia

Afeta a população mais idosa (5ª e 6ª década de vida).

A prevalência e a mortalidade são maiores entre os homens do que entre as mulheres.

5ª maior causa de morbidade.

Em 2025 será a 3ª causa de mortalidade.

No Brasil, estima-se que 12,7% da população adulta (> 40 anos) apresente a doença.

Devido ao seu caráter progressivo e incapacitante, acarreta um considerável impacto econômico e social, pela redução na produtividade, mortes prematuras, comprometimento do orçamento familiar, aposentadorias precoces e alto custo com o tratamento e com as internações, que são muito freqüentes.